PROJETO HORTA ESCOLAR E. E. Leonice de Aquino Oliveira
1. Objetivos
O projeto Horta Escolar será iniciado oficialmente no dia 21 de março de 2011, dando continuidade a um trabalho já realizado em anos anteriores, só que desta vez, a ideia é trabalhar com todas as turmas, buscando promover a interdisciplinaridade, cooperação, o conhecimento de algumas técnicas da agricultura, refletindo na importância dessa prática na própria formação da humanidade. A agricultura como elemento fundamental na consolidação das sociedades sedentárias.
O Projeto não se restringe apenas à prática do cultivo, mas implica o desenvolvimento de habilidades e competências ligadas às diversas áreas do saber, mantendo um diálogo com a questão ambiental e sustentabilidade e a maximização dos poucos recursos disponíveis, favorecendo a produção de vegetais para consumo próprio. Os vegetais são reconhecidos como alimentos saudáveis, ajudando o aluno a refletir também sobre sua alimentação.
2. Infra-estrutura da escola
A E.E. Leonice de Aquino Oliveira é uma escola de pequenas dimensões. Conta com 8 salas de aula, 1 sala de reuniões que funciona como espaço para acomodação do acervo escolar. Devido ao pouco espaço, essa sala não pode ser utilizada como sala de leitura, mas pode ser utilizada em pesquisas por grupos pequenos. A sala do Acessa Escola dispõe de 7 computadores. A escola ainda conta com pátio e quadra cobertos. É uma escola bem organizada, apesar do pouco espaço. Os espaços ao redor dos muros da escola que serão utilizados para o desenvolvimento da horta são pequenos, mas a boa utilização desses espaços, associados ao uso da hidroponia pode, além de servir para propósitos pedagógicos, ajudar a enriquecer também os pratos diários.
3. Interesse dos estudantes
Os alunos estão bastante interessados em iniciar a atividade. Algumas pesquisas já foram iniciadas e os alunos têm compartilhado suas informações com colegas através de seminários em grupo. O interesse advém da possibilidade de realizarem um trabalho coletivo que seja, ao mesmo tempo pedagógico e lúdico. Os alunos também se sentem felizes por poder utilizar outros espaços da escola, saindo um pouco das salas de aula, atualmente bastante cheias. Alguns já se dispuseram a trazer mudas prontas que podem comprar ou mesmo tirar das hortas dos avós, que normalmente costumam cultivar abóbora, chuchu e outras espécies para consumo próprio.
4. Mídias integradas no projeto
As mídias terão papel fundamental na documentação e sistematização das informações coletadas no decorrer do projeto. Para desenvolver o projeto, os alunos precisarão pesquisar as informações necessárias para poderem produzir da melhor forma possível. Apesar da escola estar inserida em Embu Guaçu, cidade que pertence à área de proteção de mananciais, que tem a agricultura como parte das práticas profissionais da região, nossos alunos, em geral, não têm um contato direto com esses produtores. As famílias também não têm ligações com atividades agrícolas profissionais. Sendo assim, a maior parte das informações serão obtidas via internet. A visita de produtores na escola é possível, mas não suficiente para embasar todo o projeto.
O uso de máquinas fotográficas digitais ou celulares com câmera, será fundamental para o registro das imagens, que serão disponibilizadas através do blog, juntamente com as informações, legendas e gráficos. As pesquisas e fotos serão disponibilizadas através do blog http://www.hortinhafeliz.blogspot.com
5. Articulação ao projeto político-pedagógico da escola
O projeto horta está diretamente ligados ao desenvolvimento dos projetos implícitos no corpo do projeto político pedagógico, como a sustentabilidade, o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo juvenil, o incentivo ao trabalho cooperativo, dialogando com outros projetos como, o Semana da Saúde, que já faz parte da agenda escolar há anos.
6. Desenvolvimento:
Cada turma terá dois canteiros para cuidar compartilhando esse cuidado com uma turma de outro período. A ideia é que, seguindo o calendário, abaixo estabelecido, os alunos saiam e cuidem da horta por 15 minutos, plantando, regando, oferecendo os cuidados necessários para que o cultivo da espécie escolhida dê certo. No entanto, além de cuidarem dos canteiros da turma, deverão também regar os demais canteiros, uma vez que somente uma turma sairá por dia. No período da manhã, os 15 minutos deverão acontecer na primeira aula e no período da tarde, na 5ª aula. É importante que os professores envolvidos no trabalho também procurem ampliar as possibilidades de desenvolvimento de competências nos alunos referentes às disciplinas que ministram. Por exemplo: História pode abordar questões relacionadas à história de cada uma das espécies cultivadas, se são ou não nativas; ciências pode tratar os valores nutricionais, bem como ajudar os alunos a perceberem quais as necessidades de cada cultivo, verificando quais cuidados podem favorecer um melhor desenvolvimento da espécie cultivada. Português pode contribuir com os relatórios, com as possíveis necessidades de ajustes no texto do projeto. Matemática pode trabalhar cálculos de área e proporção de uso de produtos necessários para o cultivo. Geografia pode explorar a questão dos solos e climas propícios para determinado tipo de cultivo. São apenas algumas ideias oferecidas pelo grupo que podem ser ampliadas, de acordo com a disponibilidade da equipe docente.
Para dar início ao projeto, os professores coordenadores deverão informar os alunos sobre o início oficial , que acontecerá no dia 21/03. A semana de 15 a 19 servirá para essa preparação em que o professor conversará com as turmas sobre os cultivos de cada sala (espécie); que deverão, além de cuidar dos seus canteiros, regar também os das demais salas; divulgar o esquema de parceria com o outro período, bem como deixar clara a necessidade de manterem silêncio para não atrapalhar as demais aulas. Ao final do semestre os alunos deverão fazer um trabalho escrito ou usando cartazes, blogs ou outros recursos, para divulgar o que aprenderam no decorrer do projeto.
Sugere-se que apresentem:
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História das espécies
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Valor nutricional
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Relatório de desenvolvimento
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Cálculos de área e produtividade
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Registro fotográfico
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Montagem dos dados obtidos
As salas deverão ser divididas em 8 grupos de 5 alunos.
De acordo com o novo cronograma, as datas ficam distribuídas da seguinte maneira, levando em conta a formação dos grupos também disposta a seguir através de tabela:
Grupo A | 21/03 | 01/04 | 13/04 | 27/04 |
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Grupo B | 22/03 | 04/04 | 14/04 | 28/04 |
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Grupo C | 23/03 | 05/04 | 15/05 | 29/04 |
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Grupo D | 24/03 | 06/04 | 18/04 | 02/05 |
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Grupo E | 25/03 | 07/04 | 19/04 | 03/05 |
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Grupo F | 29/03 | 08/04 | 20/04 | 04/05 |
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Grupo G | 30/03 | 11/04 | 25/04 | 05/05 |
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Grupo H | 31/03 | 12/04 | 26/04 | 06/05* |
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grupos | turma da manhã | turma da tarde | espécies |
A | 5ª A | 5ª B | Rúcula e cebolinha |
B | 6ª A | 5ª C | Cenoura e salsinha |
C | 7ª A | 5ª B | Repolho e coentro |
D | 8ª A | 6ª B | Couve e manjericão |
E | 2ºA | 6ª C | abóbora e alface |
F | 2º B | 7ª B | tomate e alface |
G | 3º A | 7ª C | alface e beterraba |
H | 3º B | 8ª B | alface e cenoura |
7. Avaliação
A avaliação será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, que deverá se estender até o final do ano letivo. No entanto, de tempos em tempos, será feita uma avaliação do andamento do projeto, tanto pela equipe docente quanto pelos alunos em relação às habilidades que estarão sendo desenvolvidas no decorrer do projeto.
Cada sala deverá apresentar informações sobre o cultivo, o aprendizado e as habilidades desenvolvidas.